Música

segunda-feira, 26 de abril de 2010

PI (ou 3,1415...)


É esse mesmo o nome do filme. A dica de hoje se baseia em uma ficção científica que revela a busca desnorteada e desesperadora de um gênio matemático pelo padrão numérico de 216 dígitos que rege o universo. Esse filme, lançado em 1998, é mais uma das ótimas direções já realizadas por Daren Aronofsky, diretor também de Requiém para um Sonho, lançado um pouco mais tarde. Pi é muito bem dirigido e produzido. Apesar de ter sido filmado em preto e branco, o filme tem uma das mais belas fotografias que eu já pude apreciar. Inspirado num tom meio expressionista, suas cenas tem uma acentuação nos contrastes, dando um ar de filme antigo, mas ao mesmo tempo, sem cansar ou deixar entediante a sessão fílmica. Digo isso, pois até eu que gosto bastante desse universo cinematográfico, não tenho muita paciência pra assistir produções muito antigas. Esses dias mesmo eu estava tentando me concentrar na produção Bonequinha de luxo e não teve jeito, adormeci nas duas tentativas. E olhem que esse é um clássico pra lá de clássico do cinema. E ainda vou ficar devendo meus comentários críticos sobre esse filme, pois ainda tenho ele somente como sonífero...
Voltando ao Pi, Max Cohen inicia sua saga pela descoberta do padrão numérico deifinitivo que seria responsável pela ordenação do universo, ou seja, pelas mudanças, altas e baixas da bolsa de valores, pelo cálculo do Pi, da Torá, entre outras coisas. Logicamente, outros personagens irão surgir aí pra tirar proveito da sabedoria de Max, como os representantes de Wall Street e alguns fiéis fanáticos do judaísmo, a fim de desmistificar os ensinamentos expressos pela Torá. Interessante é também a associação que se faz entre o SOL de verdade, responsável pelas dores de cabeça intermináveis do protagonista e o Sol personagem do filme e um dos primeiro professores de matemática de Max. Veja bem, é preciso lembrá-los que esse não é filme pra qualquer um. Para aqueles que procuram por um bom roteiro, talvez essa produção não seja uma das mais indicadas, mesmo porque a beleza do filme está na construção das cenas e não nos diálogos e acontecimentos.A trilha sonora do filme é muito bem utilizada, sobretudo quando se busca relacionar o ritmo frenético da música eletrônica ao estado de (in)sanidade mental do personagem e também a sua ânsia pela descoberta que está a fazer. O final, sem dúvida, é muito surpreendente.

Para fazer o download do filme em RMVB*, clique no titulo do post.

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