Jim Carrey supera minhas expectativas novamente. Achei que a estrela por uma belíssima atuação só seria ganha com o longa Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Mas sua atuação me surpreendeu novamente. Está certo que Carrey começa meio apático, mas ganha ritmo ao longo da película. Esse longa produzido nos EUA, em 2009, não se trata de uma comédia, mas também não pode ser classificado como um drama, tal como nós conhecemos. Eu diria que é uma tragicomédia que fornece margem a inúmeras interpretações. Carrey é Steven Russel, ex-oficial que passou toda sua vida em busca do seu eu, em busca de ser. Para tanto, ele foi médico, advogado, executivo, assumindo assim vários papéis sociais que não se encaixavam no perfil de Russel. A história começa quando Russel ainda é um policial e vive com sua adorável esposa, uma devota cristã e sua filha, uma linda garotinha que após Russel assumir sua homossexualidade praticamente some do enredo (o que, por sinal, deve ter sido uma falha). Após um acidente de carro, Russel decidi viver sua vida ao seu modo, sem mentir sobre sua homossexualidade e começa a contar a sua história ao telespectador - nota-se que o filme não tem uma cronologia linear, o que o deixa mais interessante. Uma das interpretações possíveis é que Russel, com seu modo de vida desviante de falsário tenta de todos os modos preencher o vazio deixado por sua mãe biológica, já que fora adotado. Ao mesmo tempo, ele tenta proporcionar uma vida confortável ao seus parceiros, como Jimmy (Rodrigo Santoro) e Phillip Morris (Ewan McGregor). Isso mesmo que você leu: Rodrigo Santoro estrela junto com Jim Carrey. Não é uma atuação que supere seu papel homossexual em Carandiru, mas também não se pode ignorar, já que esse é o primeiro filme hollywoodiano em que ele tem mais de uma cena e mais de uma fala. Já McGregor faz seu papel de forma brilhante, tanto que, por vezes, consegue tirar o foco do protagonista Carrey. Uma outra interpretação que o filme fornece é que a vida vazia de Russel é causada pela ânsia do personagem em preservar seu modo de vida gay, esse que, por sinal, custa muito caro. Porém, custo acreditar nessa interpretação, pois ela incentivaria à homofobia, já que associaria os gays com a prática do roubo, da mentira, da falcatrua. Acho que os diretores e roteiristas John Requa e Glenn Ficarra não almejavam isso, mas sim a quebra de todos os paradigmas e padrões sócio-comportamentais. O mais interessante disso tudo é que essa história é baseada em fatos reais e, de fato, Steven Russel azucrinou o Texas com suas fugas e falcatruas, causando mal estar ao então governador George W. Bush. Digamos que esse filme é uma continuidade do roteiro de Prenda-me se você for capaz, com Leonardo Di Caprio. Porém, o esforço aqui era pra manter Russel na cadeia, pois ele sempre dá um jeito de se safar. Se você ainda não se convenceu para assistir esse filme, com certeza não sabe o que está perdendo. Confira!
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