Mais uma comédia do cinema nacional. Essa, no entanto, tem um roteiro muito previsível, destinado a um público em massa e não para aquela meia dúzia de amantes do cinema. A mulher invisível, de 2009, conta a história de Pedro Albuquerque (Selton Mello), um controlador do trânsito que entra em profunda depressão após ser trocado por outro pela mulher que amava. Pedro se refugia dentro do seu apartamento e começa a se relacionar com uma mulher que não existe, imaginária, interpretada por Amanda (Luana Piovanni). Ta aí mais um ponto fraco dessa produção, pois mais uma vez Luana Piovanni nos ensina como não se deve atuar, apresentando ao telespectador uma atuação forçada, nada natural e pra lá de artificial. Talvez, como ela está interpretando alguém que de fato não existe, sua atuação tenha caído como uma luva, pois realmente sua atuação parece não existir. Além do roteiro ser previsível, há muitos silêncios entre as falas deixando a impressão que os cortes entre as tomadas não foram bem feitos, ou então que os atores se esqueciam do que era pra ser dito. O ponto positivo está nos "veteranos" da dramaturgia cômica, como Selton Mello (O Auto da Compadecida) e Fernanda Torres (Saneamento Básico, Os Normais). Selton Mello segura a maioria das cenas e a atenção de quem está assistindo, tirando algumas risadas do seu jeito irreverente e cômico de atuar. Fernanda Torres, como irmã de Vitória (Maria Manoella), merecia um papel muito melhor do que de fato ganhou, pois explorou muito pouco seus atributos cômicos e dramaturgos. Aliás, sugiriria até que ela ou Maria Luíza Mendonça, que interpretou a mulher traidora de Pedro, ficassem com o papel de Amanda, porém, é claro que isso não aconteceria, pois uma das táticas cômicas utilizadas no filme é justamente o sexismo proposto pelas belas - não tão belas assim - curvas de Luana Piovani. Por fim, vale conferir também o desempenho de Vladimir Brichta, interpretando Carlos, o melhor amigo de Pedro. Brichta parece que realmente entrou em forma para o cinema - principalmente após o longa Fica comigo esta noite (2006) - deixando de usar seus atributos físicos e se preocupando com o que realmente lhe interessa, a atuação.
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